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A agente especial Dana Scully é transferida para os ficheiros secretos, uma área do FBI dedicada a casos estranhos. O seu trabalho é acompanhar o agente Fox Mulder, que no primeiro encontro dos dois diz uma de suas famosas frases: "Ninguém aqui além dos menos procurados do FBI", uma piada com a lista dos criminosos mais procurados divulgada pelo Bureau. O primeiro caso leva a dupla a investigar porque adolescentes estão a morrer no Oregon. O piloto estabelece a diferença entre os dois agentes. Mulder já mostra sua obsessão por descobrir a verdade, mesmo que isso lhe custe a carreira. Scully mostra-se desde o início incapaz de acreditar em algo que não seja comprovado por evidências físicas, mas, as suas crenças são desafiadas rapidamente num dos melhores episódios da série, "O Vidente" ("Beyond the Sea"). A temporada traz também outros momentos inesquecíveis em "Assassino Imortal" ("Squeeze") e a primeira participação dos Pistoleiros Solitários em "Ser do Espaço" ("E.B.E."). O fundo do poço fica por conta de "Missão em Perigo" ("Espaço"). A curiosidade fica na primeira participação de Nicholas Lea como uma das vítimas em "Assassino ou Assassina" ("Genderbender"). O actor depois voltaria à série como o agente Krycek, carinhosamente apelidado de “rato” pelos fãs.
2a Temporada – episódios 25 a 49
A segunda temporada foi concebida em torno da notícia da gravidez de Gillian Anderson, que impulsionou a criatividade dos roteiristas. Começando com "Homenzinhos Verdes" ("Little Green Men"), Scully é separada de Mulder e volta a trabalhar como professora em Quântico. Mulder ganha um novo parceiro, Alex Krycek, que se revela um agente duplo em "A Ascensão". Além do enredo que leva ao rapto e retorno de Scully, a temporada traz um dos episódios mais aterrorizantes da série, "Irresistível" ("Irresistible"). Longe dos monstros, mutantes e seres sobrenaturais, o vilão é um criminoso comum, um assassino que poderia estar na minha ou na sua vizinhança. Para quem gosta de monstros tradicionais, o diabo em pessoa aparece em "Os Adoradores das Trevas" ("Die Hand Die Verletzt").
A temporada termina com "Anasazi", primeira parte de uma trilogia em que Mulder aceita documentos obtidos por um hacker que o levam até um vagão enterrado no deserto do Novo México. Chris Carter tem seu momento Hitchcock aparecendo como um agente do FBI.
3a Temporada – episódios 50 a 73
A trilogia termina com "Operação Clip de Papel" ("Paper Clip"), nome de um plano concebido a partir da queda do OVNI em Roswell para criar híbridos de humanos e alienígenas. A irmã de Scully é morta por Krycek numa piada da produção com o facto dos actores Nicholas Lea e Melinda McGraw serem namorados na época. Fora da mitologia da série, a terceira temporada tem um dos episódios premiados de X-Files, "O Repouso Final de Clyde Bruckman" ("Clyde Bruckman's Final Repose"), que deu um Emmy de roteiro a Darin Morgan, e outra à participação especial de "Roy Thinnes" ("Os Invasores") em "O Milagre".
Foi durante a produção da terceira temporada que a equipe que procurava localizações para a filmagem de "Tímido demais" ("2Shy") fez sua descoberta mais assustadora. Durante uma pausa para o café, o assistente de director Tom Braidwood, também intérprete de Frohike, o director David Nutter e a gerente de localização Louisa Gradnitzer viram Steve Kiziak a atravessar uma rua. Extremamente parecido com David Duchovny, Kiziak tornou-se da noite para o dia o duplo de fotos do actor e ganhou um papel diante das câmaras na sétima temporada em "Faminto" ("Hungry").
4a Temporada – episódios 74 a 97
A quarta temporada começa com Mulder e Scully descobrindo um lugar repleto de clones de Samantha e a entrada de Marita Covarrubias como a nova informante do agente. A actriz escolhida parece saída directo do plano inicial da Fox para uma parceira de Mulder, alta, loira e absolutamente sem química com o actor ou a série. Depois do passeio pela mitologia, os agentes são despachados para um dos episódios mais perturbadores da série, o que para o X-Files é um tremendo elogio. Em "O Lar" ("Home"), Mulder e Scully encontram os Peacocks e discutem os seus sentimentos sobre a paternidade.
Apesar de desagradar os críticos, "Meditações de um Canceroso" ("Musings of a Cigarette Smoking Man") coloca o maior inimigo do X-Files até o momento em quase todos os eventos históricos desde a morte de Kennedy no melhor estilo Forest Gump. A sua frustração por não conseguir publicar um livro de espionagem apesar de ser um espião de verdade lembra a biografia de Hitler e sua fracassada carreira de pintor. Aos críticos, uma explicação: o episódio é a versão de Frohike para a vida do Canceroso, não, necessariamente, a verdade.
Outro ponto alto da temporada foi "Corações de Pano" ("Paper Hearts") que colocou sérias dúvidas sobre as lembranças de Mulder quanto ao rapto de sua irmã. Seria mesmo um caso de abdução ou um rapto comum? Foi no quarto ano também que o roteirista Frank Spotnitz surgiu com a ideia de Scully ter um cancro.
5a Temporada – episódios 98 a 117
"Suspeitos Incomuns" ("Unusual Suspects") mostra como os Pistoleiros Solitários se encontraram pela primeira vez, abrindo caminho para o que seria mais tarde um dos derivados de X-Files, uma série com os amigos de Mulder. O episódio contou também com a participação especial de Richard Belzer, o detective Munch de Law & Order: Special Victims Unit, um personagem tão desconfiado do governo quanto Mulder e Scully.
A temporada também ficou marcada pela falta de uma participação especial que teria sido inesquecível, Cher em "Prometeu Pós Moderno" ("Post-Modern Prometheus"). O episódio, a passagem de X-Files pelo tema de Frankenstein, filmado em preto e branco e dirigido por Chris Carter, pedia a presença da cantora no final. Cher recusou, mas, acabando por se arrepender. Se os Simpsons tiveram orgulho de contracenar com Mulder e Scully, ela também poderia ter saído a ganhar.
O público viu ainda um episódio escrito por Stephen King, "Feitiço" ("Chinga"), com o seu tradicional uso de um objecto comum, no caso uma boneca, para aterrorizar uma cidade. Outro convidado no roteiro foi William Gibson, autor de Vivendo no Ciberespaço (Killswitch).
Se a gravidez de Gillian Anderson comandou a criatividade dos roteiristas na segunda temporada, o quinto ano da série foi direccionado para o primeiro filme no cinema, com vários episódios programados para dar mais tempo aos actores para se dedicarem ao filme.
Ficheiros Secretos – Resista ao Futuro
Embora não seja parte de nenhuma temporada, o primeiro filme da série foi obrigatoriamente inserido no enredo no momento em que a Fox e Chris Carter decidiram lançar Ficheiros Secretos no cinema antes do final da série. O filme explora a existência de um vírus de origem extraterrestre e um atentado terrorista ordenado pelo próprio governo. No final do filme, os Ficheiros Secretos é mais uma vez reaberto.
A sexta temporada marcou a chegada da produção em Los Angeles. Algumas ideias foram recicladas, como um roubo a banco que terminava com a morte de Mulder e Scully, explorando a volta no tempo, o que vários outros programas e filmes já haviam feito.
Foi a vez, também, de explorar mais uma lenda popular, o triângulo das Bermudas, quando Mulder aparece à deriva no oceano. Salvo por um barco que passava, ele se descobre a bordo de um navio de passageiros em meio à Segunda Guerra Mundial. Todos os actores da série assumem papéis diferentes, com Gillian Anderson interpretando uma agente a cuidar da segurança de um cientista. Aproveitando a troca de personagens, Mulder e “Scully” trocam um beijo, ou melhor, ele beija, ela dá-lhe um soco no queixo.
Outro episódio capaz de dividir os fãs foi o duplo"Terra dos Sonhos" ("Dreamland"), em que o agente Morris Fletcher (Michael McKean) troca de corpo com Mulder. O tom de comédia continuou com "Arcádia" ("Arcadia"), em que Mulder e Scully investigam um subúrbio fingindo serem casados e "Como os Fantasmas Estragaram o Natal" ("How the Ghosts Stole Christmas"), filmado na casa mal assombrada da Disneyworld.
7a Temporada – episódios 140 a 161
A sétima temporada continuou com a mitologia a partir de "A Sexta Extinção" ("The Sixth Extinction"), que contou com o trabalho de David Duchovny como roteirista. Outro momento marcante foi "Milénio" ("Millennium"), um cruzamento com a outra série de Chris Carter, sobre outro agente do FBI, Frank Black.
Para os fãs do relacionamento entre os agentes, a sétima temporada vai ficar na memória pelo beijo trocado na passagem de 1999 para 2000. Já os fãs do terror tiveram a chance de rever Donnie Pfaster em "Reverendo Orison" ("Orison"), uma sequência de "Irresistível" ("Irresistible").
Apesar das críticas, Chris Carter mostrou que ainda tinha coragem de experimentar com formatos, incluindo na temporada um episódio filmado ao estilo de outro seriado da Fox, Cops, em "O Medo" ("X-Cops"), e a idéia um tanto "absurda" de que Skinner aprovaria um filme inspirado pelo X-Files. "Hollywood D.C." ("Hollywood AD"), estrelado pelo comediante Garry Shandling e Tea Leoni, foi produzido a partir de outro roteiro escrito por David Duchovny. William B. Davis, o Canceroso, também mostrou seu talento de escritor em "A Salvação da Humanidade" ("Em Ami"), último episódio dirigido por Rob Bowman.
8a Temporada – episódios 162 a 182
A oitava temporada foi marcada pelo afastamento de David Duchovny, envolvido com seu desejo por novos desafios e também por suas desavenças com a Fox. Enquanto uma parte do público considera que X-Files deixou o seu coração em Vancouver, no final da quinta temporada, outra parte considera a saída de um dos dois protagonistas como o golpe final na química que transformou a série num sucesso.
Apesar disso, o novato agente Doggett, interpretado por Robert Patrick, acabou sendo aceite pelo público, e até a substituta de Scully, Monica Reyes (Annabeth Gish) encontrou uma dose menor de rejeição. Talvez porque o público soubesse que eles nunca de facto herdariam a série.
Além de problemas diante das câmeras, a temporada começou com um acidente que deixou seis feridos e um morto na equipa de produção, Jim Engh, homenageado nos créditos de "Por Dentro".
Para alegria dos “shippers”, os fãs que torciam por um romance, a temporada termina com o nascimento do bebe de Scully, que recebe a visita da versão X-Files dos Reis Magos, os Pistoleiros Solitários, e o terceiro beijo da série entre o casal de agentes. Podemos passar um bom tempo discutindo se o bebé recebeu o nome de William por ser filho de Mulder, seja por inseminação artificial ou por um caso entre os agentes, ou se foi apenas uma homenagem. Não importa. A audiência, que vinha caindo há várias temporadas, continua seu caminho para baixo e a produção anuncia que a próxima será a última temporada de X-Files.
9a Temporada – episódios 183 a 202
A viagem iniciada em 1993 chega ao fim. O estúdio perde a aposta de continuar a série sem a dupla principal e faz as pazes com o facto de que coisas boas também terminam.
A temporada final marcou a ausência total de David Duchovny e a tentativa de amarrar as muitas pontas soltas da mitologia, embora a esperança de um segundo filme para o cinema seja motivo para deixar algo a ser resolvido. Entre os assuntos encerrados, pelo menos no que se pode chamar de definitivo numa série em que tudo é possível, está a morte dos Pistoleiros Solitários em "Eles Nunca Morrem" ("Jump the Shark") e a morte do filho de Doggett em "Libertação" ("Release").
Apesar de ser a última temporada, novos personagens são adicionados à galeria da série. Lucy Lawless (Xena) entra para o elenco como Shannon McMahon, uma militar que Doggett conheceu em Beirute.
Para o público, no entanto, tudo o que importa é a volta de David Duchovny para o episódio duplo final "A Verdade" ("The Truth") para que Mulder e Scully terminem juntos a viagem que começaram nove anos atrás.
A mitologia – temporada a temporada
Quem chega de repente ao universo de X-Files deve estar preparado para uma boa quantidade de lição de casa. O enredo principal da série, aquele que aponta que forças ocultas em meio ao governo estão envolvidas em ocultar provas da presença alienígena na terra, está espalhado ao longo das nove temporadas.
Fonte: Omelete
O actor tem a certeza que Óvnis (Objectos Voadores Não Identificados) e extraterrestres existem, mas, ao contrário do seu personagem Fox Mulder, o actor não quer procurar estes seres.
«Suspeito que não estamos sozinhos lá fora. Faz mais sentido que existam mais formas de vida que a nossa. Isso é intuitivo», disse o actor. «Não tenho vontade de procurar como o Mulder tem, não sinto necessidade de provar ou gritar com as pessoas que não concordam comigo», concluiu.
Fonte: CinemaIol
«Eu pensei que voltaria à personagem naturalmente, mas senti-me estranha. Tive dificuldades em encontrar a voz da Scully», referiu a actriz.
«Só após três ou quatro dias, quando tive cenas com o David Duchovny é que me senti confortável. Senti-me de volta a casa», concluiu a actriz.
FONTE: PortugalDiário
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