LOS ANGELES (Hollywood Reporter) - O criador de "X-Files" abriu um processo contra a 20th Century Fox Television por quebra de contrato, interferência contratual e outras alegações por pagamentos que supostamente lhe são devidos pela série de TV.
Chris Carter acusa o estúdio de voltar atrás nos termos do acordo porque eles seriam "favoráveis demais" a ele, segundo o processo, aberto em Dezembro no Tribunal Superior de Los Angeles.
Carter abriu o processo através de sua produtora, a Ten Thirteen, e busca uma indenização não especificada.
A acção foi aberta pelo advogado Stanton "Larry" Stein, que representou David Duchovny durante uma batalha legal em 1999, na qual o ator brigava por uma parcela maior de lucros dos acordos do seriado que ele protagonizava.
No novo processo, Carter alega que a irmã da rede 20th Century Fox, a Fox Broadcasting, queria que o seriado voltasse para uma sexta e uma sétima temporadas, e que ele concordou com isso por um acordo de 1998 que lhe dava "uma garantia de lucro".
Mas quando surgiu a época de negociar uma nona temporada, Carter disse que pediu ao estúdio que cancelasse seu acordo de "Ficheiros Secretos" com a rede a cabo doméstica FX Network e buscasse um novo contrato com outras redes.
Carter disse que também negociou um "acréscimo a cabo" equivalente a 25 por cento da licença bruta dos honorários à 20th de 300.000 dólares por episódio.
Em 2001, a 20th Century Fox TV lhe pediu para reduzir o "acréscimo a cabo" porque isso "resultaria, segundo eles, em benefícios demais para o querelante e benefícios de menos para a Fox Television". Carter se recusou a mudar os termos, segundo o processo.
Carter acusa o estúdio de quebra de contrato ao se recusar a cumprir o acordo de lucros original ou o subsequente acréscimo a cabo.
A 20th Century Fox TV foi adiante e cancelou o acordo com a FX, acertando um novo acordo com a USA Network e a TNT. Alegou que a Fox insistiu que o acordo anterior de cabo não fora "concluído", mas "fixado" para as outras redes.
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