Gillian Leigh Anderson nasceu a 9 de Agosto de 1968, na cidade de Chicago. Filha do director de uma companhia de pós-produção cinematográfica e de uma analista de computadores, Edward e Rosemary Anderson, é a mais velha de três irmãos. Ao seu irmão Aaron foi diagnosticada neurofibromatose quando tinha apenas dois anos, razão pela qual Gillian é uma das principais porta-vozes da luta contra a doença.
Apesar de ambicionar tornar-se arqueóloga ou bióloga marinha, descobriu a sua paixão pela representação ao participar nas audições para uma peça de teatro local quando frequentava ainda o liceu de Grand Rapids, no Michigan, numa altura em que o choque de culturas (viveu em Londres até aos onze anos) que experimentava contribuía para a sua fase de rebeldia. Em 1986, depois de terminar o liceu, entrou na Goodman Theater School da universidade DePaul, onde tirou o bacharelato em Artes. Aos 22 anos estava a caminho de Nova Iorque.
O seu primeiro reconhecimento como actriz surgiu em 1991, na peça The Absent Friends, uma produção off-Broadway que lhe valeu um Theater World Award. Mas só depois de se mudar para Los Angeles é que viria a descobrir a personagem que faria o seu nome correr o mundo. A Agente Scully, de The X-Files, atraiu-a pela sua força e independência, mas a sua audição não correu muito bem junto dos produtores, que não a achavam adequada para o papel. Chris Carter, o criador da série, contudo, ficou convencido e insistiu em contratá-la. Pelo seu trabalho ganhou um Globo de Ouro, dois Screen Actor Guild Awards e tornou-se a actriz mais jovem a receber um Emmy para Melhor Actriz em vinte anos, corria então o ano de 1997.
Interessada em explorar outros caminhos, Gillian fez pequenas participações em vários filmes durante os seus anos em The X-Files, interpretando personagens muito diferentes da “sua” Scully. No entanto, o seu reconhecimento fora desse universo só chegou no ano 2000, quando protagonizou o drama periódico The House of Mirth. O sucesso da sua interpretação levá-la-ia anos depois a ser convidada a participar na mini-série Bleak House, interpretação que foi reconhecida com nomeações para os prémios Emmy, Globos de Ouro e BAFTA em 2006.
Após o final de The X-Files, em 2002, mudou-se para Londres, onde começou a reconstruir a sua carreira como actriz de teatro. Nos primeiros anos no Reino Unido subiu aos palcos como actriz principal em What The Night Is For e The Sweetest Swing In Baseball. A consagração chegaria em 2009, na peça A Doll’s House, que a nomeou para o Laurence Olivier Award de Melhor Actriz.
Actualmente, para além de continuar a acrescentar títulos à sua carreira como actriz no cinema, teatro e televisão, prepara também o seu lançamento como argumentista e realizadora, actividade na qual se estreou ainda em The X-Files, com o episódio “all things”, sendo a primeira e única mulher a sentar-se na cadeira de director. Encontra-se há já alguns anos a trabalhar na adaptação cinematográfica do livro The Speed of Light, de Elizabeth Rosner.
É uma ávida apreciadora de teatro, cinema, literatura e música e é adepta da meditação. Para além disso encontra-se associada a vários projectos e actividades humanitários.
Gillian Anderson foi casada com o director artístico Clyde Klotz entre 1994 e 1997, de quem tem uma filha, Piper Maru (1994), e com o foto-jornalista Julian Ozanne entre 2004 e 2006. Assumiu em 2006 uma relação com o empresário Mark Griffiths, com quem tem dois filhos, Oscar (2006) e Felix (2008). Reside actualmente em Londres com o companheiro e os filhos.
À Gillian os nossos parabéns pelo seu 43º aniversário! Desejamos-lhe as maiores felicidades e que os próximos anos sejam recheados de novos projectos!
David William Duchovny nasceu a 7 de Agosto de 1960, na cidade de Nova Iorque. Filho do escritor Amram Ducovny (que retirou o h do último nome para evitar erros de pronúncia) e de uma professora, Margaret, é o segundo de três irmãos.
Em 1982 obteve o bacharelato em Literatura Inglesa pela universidade de Princeton e continuou os seus estudos na universidade de Yale, onde tirou o mestrado, também ele em Literatura. Foi depois de ter iniciado o doutoramento que descobriu a sua paixão pela representação e em breve começou a desempenhar papéis no teatro off-Broadway. Em 1987 deixou Yale para seguir carreira como actor a tempo inteiro. A sua dissertação final, Magia e Tecnologia na Poesia e Prosa Contemporâneas (tradução livre), nunca foi terminada.
Depois de vários filmes, anúncios publicitários e ainda uma memorável participação na série-fenómeno Twin Peaks (onde interpretou Denise Bryson), “aterrou” no papel que o tornaria uma estrela a nível mundial: o paranóico Agente Mulder de The X-Files. Pelo seu trabalho naquela que se tornaria uma das principais séries de culto dos anos 90, David foi nomeado para dois Emmy e quatro Globos de Ouro, chegando a vencer o último em 1997, na categoria de Melhor Actor numa Série Dramática.
Foi também em The X-Files que começou a trabalhar como argumentista e realizador. Em 1998 assinou pelo aclamado episódio “The Unnatural” e repetiu a experiência dois anos depois com “Hollywood A.D.”, o qual contou com as participações da sua própria esposa e de Gary Shandling. Em 2004 viria a escrever, realizar e participar no filme House of D, com Robin Williams no principal papel.
Apesar de ter atingido o estatuto de estrela com um papel dramático, David tem mostrado ao público que também sabe ser um cómico de excelência. A sua participação no The Larry Sanders Show valeu-lhe um American Comedy Award e uma nomeação para o Emmy, apareceu por três vezes no Saturday Night Live e foi convidado especial nas séries The Sex And The City e Life With Bonnie, a qual lhe valeu uma quarta nomeação para os Emmy.
2007 foi o ano de estreia da sua nova série, Californication, que se encontra actualmente em processo de rodagem da quarta temporada, na qual, além de trabalhar como produtor executivo, interpreta Hank Moody, um escritor de sucesso que tenta reconquistar a sua ex-mulher. O papel já lhe valeu o Globo de Ouro de Melhor Actor numa Série de Comédia em 2008, tornando-o no primeiro (e até agora único) actor a receber os dois galardões.
Nos seus tempos livres gosta de praticar desporto – natação, jogging, ioga, basquetebol e basebol. Para além de ser um grande atleta, aprecia a leitura e a escrita de poesia, sendo fã de Sam Shepard e Samuel Beckett.
David Duchovny casou-se em 1997 com a também actriz Téa Leoni, com quem tem dois filhos, Madelaine West (1999) e Kyd Miller (2002). A família reside actualmente na Califórnia.
Ao David os nossos parabéns pelo seu 51º aniversário! Desejamos-lhe as maiores felicidades e que os próximos anos sejam recheados de novos projectos!
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